Endereço

Rua Frei Caneca, 1212 - 1º Andar - Conjunto 15
Consolação - SP - CEP: 01307-002

Telefone

(13) 99637-4229

Novidades na classe - Veja São Paulo

Durante períodos de crise é compreensível que gastos com educação sejam postos de lado em detrimento de prioridades como alimentação, saúde e vestuário. Principalmente se o investimento for em pós-graduação, certo? Errado. Ao contrário de setores que registraram retração recente, as instituições de ensino desse mercado não vislumbram um quadro negro à frente. Em 2014, o número de novas matrículas aumentou 15% no estado em relação ao ano anterior. O mercado cresce em um ritmo 50% mais forte que o de graduação e, atualmente, cerca de 175 000 pessoas frequentam cursos do tipo em São Paulo. As formações mais procuradas estão nas áreas de gestão, saúde, direito e educação. “A situação econômica instável leva os profissionais a se atualizarem para oferecer um diferencial no currículo”, explica o presidente da Associação Brasileira das Instituições de Pós-Graduação, Marcelo Saraceni.

O bom momento do negócio abriu espaço para investimentos no ramo e o surgimento de novos cursos, quase sempre com duração de dois anos. Criada em 2004 com uma sede nos Jardins, a escola de negócios Saint Paul inaugurou em fevereiro uma segunda unidade na Vila Olímpia, a um custo de 3 milhões de reais, e viu o número de alunos dobrar no primeiro semestre deste ano. Um deles é o consultor André Corsioli, que chegou a mudar de emprego para ter mais tempo de cursar pós-graduação em finanças, a um custo de 25 000 reais. “Não podia manter só a graduação no currículo”, diz. Uma novidade por lá é o MBA em liderança e gestão, ao preço de 38 600 reais. “A maior parte dos alunos recupera o investimento em dois anos, com aumentos salariais”, diz José Cláudio Securato, presidente da Saint Paul.

Na Fundação Getúlio Vargas, surgiu recentemente um MBA em Big Data, focado em gerenciamento de dados, por 33 700 reais. No Mackenzie, a pós em mobilidade urbana sustentável sai por 20 000 reais. Apesar de o Ministério da Educação não diferenciar MBA de pós, o mercado de trabalho costuma valorizar mais o primeiro. As instituições normalmente exigem dos interessados em se matricular experiência prévia de cinco anos na área. Aos 29 anos, o tesoureiro Marco Aurélio da Cunha atua há uma década em finanças e é o mais novo da sua sala de executive MBA, da Universidade de Pittsburgh, com uma sede no Itaim. O curso oferece fóruns que propiciam a interação com alunos das unidades da República Checa e dos Estados Unidos. Cunha teve de vender um carro para bancar os cerca de 170 000 reais do programa, que deve concluir nesse semestre. “No fim, compensou: consegui 30% de aumento no salário”, comemora.

Fonte: Veja - São Paulo


Data da notícia: 19/06/2015


Voltar

Você está procurando especialistas em Pós Graduação?