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Informações para decidir

A escolha de um curso de pós-graduação nem sempre é fácil, muito devido a grande oferta principalmente na modalidade lato sensu (especializações e MBAs). Por isso, o estudante deve prestar atenção aos indicadores de qualidade apontados por especialistas, antes de fazer sua escolha, já que não há indicadores oficiais para avalia-los. No caso dos cursos stricto sensu (mestrados e doutorados), o candidato pode acessar a pagina da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), órgão do Ministério da Educação, e procurar informações sobre os cursos reconhecidos e avaliados (www.capes.gov.br/avaliacao/cursos-recomendados-e-reconhecidos). Também é possível visualizar as notas obtidas por eles em cada um dos indicadores de qualidade analisados pelo órgão.

Para fazer esse levantamento, mais de mil pesquisadores da Capes participaram do processo, atribuindo notas de 3 a 5 aos cursos de mestrado e de 3 a 7 aos de doutorado, conforme a somatória dos indicadores de qualidade que são considerados. “As qualificações que atingem nota de 6 a 7 apresentam caráter internacional, o que significa que seus níveis de qualidade são equivalentes aos de outros países da Europa e Estados Unidos”, detalha o pró-reitor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Francisco Ramos.

Entre os critérios que pesam na avaliação da Capes estão: as linhas de pesquisa desenvolvidas na faculdade, o currículo e a produção de artigos pelos professores, o numero de evasão de alunos, e se é feito intercambio cientifico com outros programas e regiões do Brasil e do exterior. É importante observar que os cursos que não figuram na pesquisa são aqueles que recebem notas 1 e 2, insuficientes para aprovação.

Para as instituições, o indicador de avaliação é o Índice Geral de Cursos Avaliados da Instituição (IGC), que contabiliza não só as notas da Capes, mas também os resultados do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) e critérios relacionados à infraestrutura e corpo docente. Os resultados vão de nota 1 (piores instituições) a 5 (melhores) e estão disponíveis no site do Inep (www.inep.gov.br).

EXIGENCIAS
Em relação aos MBAs, os critérios de avaliação são mais subjetivos do que objetivos, embora haja certificações internacionais – e até nacionais – concedidas por associações. O diretor acadêmico do Grupo Ibmec, Antonio Carlos Kronemberger, lembra que há certificações internacionais que garantem a qualidade dos cursos conforme padrões de países da Europa ou os Estados Unidos. No caso do Ibmec, ele diz que a instituição conta com a certificação internacional inglesa Association of MBAs.

Entre as exigências que devem ser cumpridas para obter o certificado, está a necessidade de o curso durar ao menos 500 horas, de que mais de 80% dos seus professores sejam mestres ou doutores e contar com conhecimentos práticos do mercado. Alem disso, também se avalia a empregabilidade das pessoas formadas, as instalações em que ocorrem as aulas, se os professores fazem uso de laboratórios e se ocorre interação com empresas.

Para alem das certificações internacionais, no entanto, Armando Dal Colletto, diretor executivo da Associação Nacional de MBA (Anamba), lembra que há conselhos básicos que ajudam a identificar a qualidade de um MBA. Em primeiro lugar, é preciso identificar se a instituição que ministra o curso é reconhecida pelo MEC, pois isso garante que ela funciona de acordo com os padrões mínimos de qualidade exigidos pelo governo. Depois, os alunos devem assegurar-se de que o curso oferece disciplinas para melhorar seu autoconhecimento, desenvolver sua capacidade de liderança, criatividade, espírito empreendedor e também o equilíbrio emocional.

A reputação do programa e da instituição no mercado e entre recrutadores, a colocação de ex-alunos no mercado e o desempenho em rankings internacionais são outras observações que o estudante precisa fazer ao escolher um MBA. Oferecer a possibilidade de o aluno vivenciar experiências no exterior: promover a discussão frequente de situações práticas enfrentadas no cotidiano dos negócios; realizar convites a executivos do mercado para que ministrem aulas e palestras e ter um processo seletivo rigoroso são outros fatores que podem sinalizar a qualidade do programa.

“Instituições-modelo como a Universidade Harvard, nos Estados Unidos, exigem que o aluno tenha vivencias internacionais como parte da grade curricular do curso”, compara Edgar Jacobs, diretor técnico da Associação Brasileira das Instituições de Pós-Graduação (Abipg). De acordo com ele, a pós-graduação deve contar, ainda, com momentos de imersão, em que os alunos ficam 4 ou 5 dias dedicados de forma exclusiva às aulas. Esses e outros indicadores são levados em conta por instituições como a Anamba e a Abipg, que criaram seus próprios selos de qualidade para atestar o bom funcionamento de MBAs.

Fonte: Revista Pós Graduação & MBA - nº19


Data da notícia: 09/01/2015


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