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Parcerias Internacionais reforçam conteúdo bilíngue

Alessandro Barros trabalha como gerente de uma institução financeira na área de reestruturação de crédito no segmento middle market para o Brasil. Formado em Administração de Empresas e Direito, cursou um MBA Executivo na BBS Business School e decidiu fazer o módulo internacional na University of Richmond para ganhar visão estratégica internacional. Para ele, a visão de negócios, liderança e vivência no exterior contribuem até hoje para sua carreira. A exemplo de Barros, centenas de executivos brasileiros passaram a aderir aos módulos internacionais oferecidos pelas escolas. 

Hoje, a educação executiva no Brasil está completamente inserida na rota do ensino internacional, com parcerias estabelecidas em todos os continentes e em todas as áreas de conhecimento. Não apenas as escolas de negócios brasileiras têm buscado novos parceiros, mas as estrangeiras passaram a olhar atentamente para cá, realizar visitas e prospectar alianças estratégicas. 

A tecnologia avançada que possibilitou o avanço da educação a distância também tem contribuído para ampliar a oferta de cursos com turmas de nacionalidades diferentes numa mesma sala de aula, virtual e presencial. 

A Associação Brasileira das Instituições de Pós-Graduação (ABIPG) estima que nos últimos dez anos o número de parcerias internacionais feitas por escolas de negócios daqui tinha triplicado. "A tendência é que esse movimento se mantenha ativo, porque não apenas há empresas estrangeiras vindo de cada vez mais para cá, como multinacionais brasileiras têm aumentado sua presença internacional", afirma Marcelo Saraceni, presidente da entidade e da Esad.

Ao lado dos EUA e Europa, países e origem de escolas tradicionalmente parceiras, o Brasil tem intensificado relações com instituições de ensino da Ásia, India e já colocou a África na mira. 

A Escola de Administração de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas foi uma das pioneiras na oferta de um curso que reúne numa mesma turma várias escolas internacionais ao lançar o OneMBA onze anos atrás. Marina Heck, coordenadora do programa, diz que a oportunidade de conviver e a necessidade de se relacionar com outras culturas é um dos grandes diferenciais. 

"Os alunos têm que fazer trabalho em grupo numa turma que mistura nacionalidades. Com isso, desenvolve postura global cada vez mais importantes nos dias de hoje e é obrigado a falar o inglês durante todo o curso", diz. O idioma português tem perdido para o inglês a soberania dentro de algumas salas de aula. 

Nas aulas dos MBAs da BS Business School, algumas disciplinas, cujos professores são nativos, são misturadas exclusivamente em inglês. Para melhorar a fluência do aluno, a escola decidiu criar internamente um curso de idiomas como foco exclusivamente em negócios. "Sentimos que é absolutamente essencial para o brasileiro melhorar sua fluência para que não sofra desvantagem na comunicação", afirma John Schulz, CEO da escola. 

Além do inglês, a escola oferecerá cursos, para alunos ou não, também de francês e mandarim, entre outros. A BBS Business School já tem parceria com a Universidade de Richmond (EUA) e firmou outra com o Instituto Politécnico Setubal, em Portugal, com turma prevista já a partir de março próximo. Com uma rede de parceiros diversa, o Ibmec caminha para se transformar numa instituição bilíngue, afirma o diretor-geral Fernando Schuler. 

No Insper, 2013 tme sido um ano movimentado para a criação de novas alianças com instituições estrangeiras ou de ampliação de parcerias já existentes. Com turmas previstas para o próximo ano, destacam-se um curso de marketing global com a New York University e uma escola da Índia, outro voltado para executivos de nível sênior priorizando discussões sobre gestão em parceria com o Insead, além de um curso sobre gestão do luxo com a ESCP. Praticamente todos deverão estar disponíveis no formato blended. 

Segundo Luca Borroni, diretor de educação executiva, a visibilidade consquistada pelo país tem atraído a atenção de escolas de todo o mundo. "O desafio agora é abraçar temas corporativos mais ousados, mas sempre com a capacidade de entender a necessidade de nossos clientes", diz ele. 

A Fundação Vanzolini foi procurada pela Universidade de West Virgínia e firmou parceria para um curso que atenda os executivos do MBA Gestão de Operações. (Margareth Boarini)

Fonte: Valor Econômico

Linkhttps://valor.globo.com/carreira/ensino-executivo/noticia/2013/11/22/parcerias-internacionais-reforcam-conteudo-bilingue.ghtml

 


Data da notícia: 22/11/2013


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