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Uma Regra Burra

Em 2011, a Fundação Dom Cabral foi eleita a quinta melhor escola de negócios do mundo, de acordo com o ranking de educação executiva do jornal britânico Financial Times. No segmento de cursos in company, a instituição mineira ficou em terceiro lugar. 

Também considerado um centro de excelência em sua área, o Instituto Síro-Libanês de Ensino e Pesquisa ministra, desde 2005, cursos de especialização para médicos e profissionais da saúde, incluindo, gestores do Sistema Unico de Saúde (SUS). Todos os professores pertencem ao corpo clínico do Hospital Sírio-Libanês, um dos mais requisitados por chefes de Estado do Cone do Sul. Apesar do reconhecimento do mercado, ambas as instituições foram descredenciadas pelo Ministério da Educação (MEC). Só continuam a assinar diplomas de pós-graduação por força e liminares obtidas na Justiça.

O descredenciamento não tem qualquer relação com a qualidade de ensino. Em maio de 2011, o Conselho Nacional de Educação aprovou um parecer pela extinção do "credenciamento especial das instituições não educacionais" para a oferta de cursos de especialização. Isto é, apenas faculdades e universidades, com cursos de graduação autorizadas pelo MEC, poderiam oferecer cursos de pós-graduação lato sensu (especialização e MBA), e não mais escolas de negócios, consutorias, hospitais e fundações, entre outros. Desde que a medida foi aprovada pelos conselheiros, o MEC tem se recusado a renovar o credenciamento dessas instituições, 123 no total, responsáveis pela formação de mais de 150 mil especialistas atualmente. 

"O problema é que essa decisão não foi tomada em razão da qualidade dos cursos, por vezes reconhecida internacionalmente. O governo optou por lavcar as mãos, decidiu não fiscalizar mais os programas ministrados fora de universidades", lamenta Marcelo Saraceni, presidente da Associação Brasileira das Instituições de Pós-Graduação (ABIPG). "Ocorre que muitas empresas só pagam cursos a seus funcionários se eles forem reconhecidos pelo MEC. Além disso, num eventual concurso público ou numa prova de títulos para a disputa de um emprego, essa falta de 'acreditação' do órgão oficial pode pesar, tirar pontos dos candidatos. Queremos ser fiscalizados, defendemos maior rigor na avaliação  dos cursos de especialização, mas não aceitamos ser descredenciados só porque não oferecemos cursos de graduação." 

Fonte: Carta Capital 


Data da notícia: 14/03/2012


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